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Criptomoedas em queda: investidores devem se preocupar?

Especialista em criptomoedas, Diego Velasques, esclarece o motivo de não se desesperar em meio à recente baixa no mercado

Criptomoedas em queda: investidores devem se preocupar?

A queda vertiginosa de 37% que ocorreu com o Bitcoin (BTC) no último mês, é o retrato do cenário de incertezas que os investidores enfrentam nesse desempenho ruim que a moeda digital enfrenta, principalmente, no último trimestre. Após atingir a máxima histórica em novembro de 2021, o Bitcoin registrou uma desvalorização de 60% nos seis primeiros meses de 2022, fechando o mês de Junho com o piso em torno de US $20 mil.

Em meio as temeridades que estão cercando o mercado e os investidores pelo mundo, convidamos o brasileiro especialista em criptomoedas, Diego Velasques, para explicar o significado dessa queda das criptomedas e o que os investidores iniciantes e experientes podem esperar neste segundo semestre do ano.

Diego destaca que a retração é uma correção do que o ativo valorizou, por mais que esteja numa recente queda, os investidores estão trabalhando muito acima dos níveis que o mercado enfrentava em 2019 e 2020. “Para termos ideia, o Bitcoin em 2020 estava na faixa de oito, nove mil dólares e só no final do ano que ele começou a subir, começando a romper pra cima. Então, por mais que esteja corrigindo muito, a gente está pelo menos o dobro do preço do que estava há dois anos atrás. E essas correções vão formar bases de preços ao longo do tempo”esclarece, o especialista.

Apesar do mundo cripto ser diferente do mercado tradicional, existe uma correlação entre ele e os acontecimentos mundiais, que estão sujeitos a tensões políticas e geográficas. Então, ainda que seja um ativo totalmente diferente, o mercado internacional tem a possibilidade de impactar nas criptomoedas. “O mercado internacional impacta no mundo cripto por se tratar de um mercado muito recente. O mundo cripto é muito novo, dois por cento da população mundial utiliza. Então, ele consequentemente vai sofrer algum tipo de impacto influenciado pelo mercado internacional” informa, Diego.

“Esses ciclos são normais no mercado. A gente sempre vê o ciclo de euforia, quando o Bitcoin sobe muito, tendo grandes valorizações, e depois esses ciclos de pânico, onde a criptomoeda retrai a oitenta, ou noventa por cento, causando desespero no pessoal.  Porém, acaba sendo o processo habitual até que a moeda consiga novamente voltar a se valorizar. Já passamos por isso no Bitcoin por pelo menos quatro vezes entre ter grandes valorizações de milhares de porcentos e depois correções de oitenta a noventa por cento. Não vejo como motivo para alarde, na verdade, esses são os momentos mais vantajosos que nós temos para poder comprar. Ainda mais para pessoas que entraram no meio de uma grande movimentação de alta, essa é a maior oportunidade que eles têm para conseguir comprar a preços menores. Eu acho que esse momento não é momento pra ter pânico, e, sim, para gente começar a prestar atenção nesse ativo para adicionar posições.” explica, o especialista.

O movimento da queda das criptomoedas acontece perante à fragilidade no cenário macroeconômico, porém, a baixa no mercado costuma atrair as maiores possibilidades para os antigos e novos investidores que ousam nesses momentos, contando que o ativo terá uma valorização futura. “Depois dessas grandes correções, o mercado costuma gerar excelentes oportunidades. Eventualmente, acredito que iremos encontrar uma base de preço. No entanto, indicar quando acontecerá, é extremamente difícil, mas por tempo de correção, estimando as últimas correções que tivemos no mundo das criptomoedas, a gente não tem mais tanto tempo para ficar na baixa assim, e, quanto mais pânico, quanto mais baixa tiver nos próximos movimentos, mais rápido será para termos uma recuperação desse cenário. Então, é possível que ainda em 2022 a gente pare ou estanque essa queda.”, conclui, Diego Velasques

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Written by Economia em Pauta

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