O objetivo deste artigo é apresentar os prós e contras do Bitcoin e permitir que tire suas próprias conclusões sobre se este é ou não um bom investimento para você. No Brasil e no mundo, há dois grupos distintos: aqueles que são totalmente favoráveis ao Bitcoin e aqueles que são totalmente contra.
Robert Kiyosaki considera o Bitcoin um excelente investimento. Sua crença nisso está fortemente ligada ao seu pessimismo em relação à economia global e à previsão de um iminente colapso financeiro. Ele aponta como motivos para esse colapso os problemas econômicos enfrentados pelas principais potências mundiais, como os Estados Unidos, Alemanha, Japão e China, que podem desencadear uma crise global levando a uma corrida massiva para a compra de Bitcoin, ouro e prata. Embora essa visão possa parecer apocalíptica, ela ressoa com centenas de milhares de seguidores que são influenciados por seus ensinamentos nas redes sociais.
Por outro lado, Nassim Taleb, renomado escritor e autor dos livros “A Lógica do Cisne Negro” e “Antifrágil”, é um opositor ferrenho do Bitcoin, considerando-o um grande “culto” e um “esquema Ponzi”. Entre os motivos de sua insatisfação com o Bitcoin está a extrema volatilidade da moeda e sua inadequação como instrumento de proteção contra a inflação.
Outro crítico contundente do Bitcoin é Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo e mega-investidor, que afirmou não comprar todo o Bitcoin do mundo nem por 25 dólares, argumentando que a moeda não gera valor algum.
No contexto brasileiro, o Bitcoin tem despertado um crescente interesse como uma alternativa de investimento. Com o aumento da conscientização sobre criptomoedas e a busca por opções de diversificação de portfólio, muitos brasileiros têm se voltado para o Bitcoin como uma forma de proteção contra a inflação e uma potencial fonte de retorno financeiro.
No Brasil, conforme evidenciado na reportagem acima, o Bitcoin é considerado um investimento consagrado. No entanto, isso me faz lembrar de outro detalhe…
Isso sem mencionar que o criador do esquema Ponzi morreu no Brasil, por incrível coincidência. Uma observação interessante sobre os brasileiros é a busca por dinheiro fácil. Isso se reflete em nossa propensão por jogos de azar, como jogo do bicho, apostas esportivas, day trade e até mesmo esquemas de pirâmide. Surpreendentemente, o Bitcoin também tem sido associado a esquemas de pirâmide, como o caso do GAS, que ficou conhecido no país. Essa conexão ilustra como a cultura brasileira valoriza oportunidades de enriquecimento rápido, mesmo que nem sempre sejam sustentáveis ou legítimas.
Nesse sentido, a reputação do Bitcoin no Brasil foi bastante prejudicada devido não apenas a esse, mas a vários casos de esquemas de pirâmide. Essas ocorrências abalaram a confiança dos investidores e do público em geral, destacando a importância de uma abordagem cautelosa ao lidar com criptomoedas e investimentos de alto risco. A associação do Bitcoin com esquemas fraudulentos ressalta a necessidade de regulamentação e transparência no mercado cripto brasileiro, visando proteger os investidores e promover a integridade do setor.
Por outro lado, não podemos negar a extraordinária valorização que o Bitcoin experimentou desde a sua criação. De seu início humilde até se tornar uma das classes de ativos mais discutidas e procuradas, o Bitcoin viu um aumento impressionante em seu valor ao longo dos anos. Essa valorização atraiu a atenção de investidores em todo o mundo, incluindo no Brasil, que viram no Bitcoin uma oportunidade de ganhos significativos. Apesar dos desafios e controvérsias que cercam essa criptomoeda, seu desempenho histórico de valorização não pode ser ignorado, contribuindo para sua permanente relevância no cenário financeiro global.
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