O sistema de compartilhamento de dados financeiros, chamado de Open Finance, iniciou as suas quatro fases, e bancos já estão implementando algumas novidades relacionadas a ele. No entanto, muitos consumidores ainda não entenderam como funciona o Open Finance, e desde o seu surgimento alguns mitos vêm sendo disseminados sobre ele. Veja 5 mitos abaixo e entenda mais sobre o novo sistema de dados financeiros.
1. Todo mundo pode acessar os seus dados
O mito que mais vem sendo disseminado desde o anúncio do Open Finance é relacionado ao compartilhamento de dados. Isso porque o sistema permite que diversas instituições financeiras tenham acesso aos seus dados para oferecer serviços personalizados. Porém, apenas as empresas que você tiver autorizado terão acesso aos seus dados, o que deixa você no controle sobre quem pode e quem não pode utilizá-los.
Além disso, você não pode compartilhar os dados com qualquer instituição, apenas aquelas que estiverem dentro de uma série de requisitos e cumprirem as regras e leis. Assim que você compartilha os seus dados, o banco deverá dizer exatamente para quê eles serão utilizados e especificar o que será usado. Ademais, clientes podem escolher por quanto tempo o compartilhamento irá durar.
Isso permitirá que bancos concorrentes te ofereçam produtos favoráveis, como um empréstimo a taxas melhores ou um cartão de crédito sem anuidade. Este último é especialmente útil por quem quer aproveitar todos os benefícios do cartão de crédito, método de pagamento mais aceito por empresas brasileiras, independente do setor, já que há até mesmo sites de apostas que aceitam cartão de crédito, presentes no apostasesportivas24. Essas plataformas também dão bônus e promoções de boas-vindas a novos jogadores, que podem aproveitar esse incentivo para palpitar em seu esporte e time de preferência.
2. Você irá receber muitas ofertas indesejadas
Mais um mito, diretamente relacionado ao anterior, é referente às ofertas que você irá receber das empresas com quem compartilha suas informações. Com o Open Finance, a tendência é que as pessoas recebam menos ofertas indesejadas, pois as empresas terão mais informações que permitirão uma personalização das ofertas. Ou seja, como irão conhecer o seu histórico financeiro, os bancos saberão te mandar as melhores opções de crédito para o seu perfil de consumidor.
3. O compartilhamento de dados é um caminho sem volta
Como dito antes, todo cliente pode interromper o compartilhamento das suas informações a qualquer momento. Assim, independentemente do momento, você pode solicitar a suspensão do compartilhamento e a empresa não terá mais o direito de usar as suas informações.
4. O Open Finance é pago
Não há taxas ou cobranças para as pessoas que decidirem compartilhar as suas informações com alguma instituição participante do ecossistema. Isso porque o Banco Central quer incentivar o consumidor a participar disso, o que não seria tão efetivo se o serviço fosse cobrado. Além disso, usar os serviços que já são gratuitos também continuará dessa forma – ou seja, é grátis fazer uma operação via Pix a partir de um banco, mas tirando o dinheiro da conta corrente de outro, o que é uma das possibilidades oferecidas pelo Open Finance.
5. O sistema não funciona
Por fim, mas não menos importante, o mito que muitas pessoas ainda acreditam, de que o Open Finance não funciona. Isso acontece porque as instituições financeiras ainda têm muita cautela, e vêm abrindo os serviços aos poucos, já que esse é um ecossistema complexo e que demanda uma infraestrutura tecnológica robusta e algumas adaptações burocráticas. Isso difere do Pix, por exemplo, que mesmo sendo recente, já é amplamente adotado no Brasil.
O lado bom da demora na implementação do Open Finance é que os bancos estão dispostos a entregar soluções sem falhas de segurança, principalmente porque o sistema compartilha dados sensíveis de consumidores.